Duas iniciativas artístico-culturais nasceram em espaços educativos do grupo Marista para mobilizar as pessoas, sobretudo adolescentes e jovens, em espaços físicos e digitais na prevenção ao suicídio. Uma delas foi realizada no calçadão de Curitiba (Rua XV de Novembro), com a participação de estudantes do Colégio Marista Paranaense, no dia 1° de Setembro de 2017. A garotada desenvolveu um flashmob musical dotada de sentidos, expressos em movimentos corporais, na letra da música, na representação teatral etc. Esta ação foi gravada e você assistir o resultado logo abaixo!

Em Londrina (PR), estudantes universitários(as) também realizaram um flashmob musical na PUC PR – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, no dia 18 de Setembro de 2017. A mobilização começou com uma interpretação da música “O que é, o que é?”, de Gonzaguinha, que começa com “Eu fico com a pureza das respostas das crianças: É a vida! É bonita e é bonita!”.


O conceito de flashmob
De acordo com o Portal Educação, flashmob é o “termo usado para se referir a aglomerações de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada, de forma instantânea”. Muitas vezes, são ações organizadas pelas redes sociais e podem até serem executados com pessoas que nunca tiveram contato presencial anteriormente. Possuem objetivos de chamar atenção para alguma temática que pode gerar engajamento social ou simplesmente serem feitos para entreter ou divertir quem for impactado pela ação.


Arte-educação e Educomunicação
No livro “Educomunicação: o conceito, o profissional, a aplicação”, o autor Ismar de Oliveira Soares defende que a expressão comunicativa através das artes é uma das áreas de intervenção da educomunicação. Nesse sentido, as experiências dos flashmobs – que, visivelmente, envolveram planejamento, discussões e ensaios prévios – podem ser adaptados para as diferentes realidades para serem trabalhados em contextos educomunicativos.

Dessa forma, o grupo envolvido consegue dialogar sobre o pautas como depressão, desenvolvimento de habilidades emocionais, bullying, cyberbullying, relações humanas respeitosas, saúde psíquica e prevenção ao suicídio. Tais discussões podem ser feitas por processos de análise de mídias já publicadas (como vídeos, reportagens, filmes etc.) ou produção de conteúdos (sejam textos, entrevistas, ilustrações etc.), com base nos interesses do grupo e habilidades que os(as) adolescentes já tem ou querem desenvolver. É aqui que podem nascer as ideias de arte-educação. E é claro, depois da execução das atividades, avaliar as ações e seus frutos.

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