Circulamos pelo Encuentro de Niños, Niñas y Adolescentes, realizado no Rio de Janeiro, na semana passada, e fotografamos as camisetas dos(as) participantes que continham mensagens, sobretudo, ligadas às pautas de direitos da criança e do adolescente. O evento reuniu meninos e meninas do Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil e, em breve, você terá mais informações do encontro aqui em nosso portal. O resultado do ensaio fotográfico com as camisetas, você confere a seguir!


“Lute como uma garota”
Camisetas como essa começaram a ganhar força a partir em 8 de março de 2017, data da Marcha Mundial das Mulheres. Inicialmente, o pontapé foi dado pela designer Karina Gallon, em Curitiba e a história completa pode ser encontrada no blog da Puta Peita! [Peita, em vários lugares da região sul, é um sinônimo de “camiseta”]


“Não Bata. Eduque.”

É uma rede com mais de 300 atores sociais e organizações que lutam pelo fim dos castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes. Se você não sabe, qualquer ato de violência que deixe marcas numa criança ou adolescente já é considerado espancamento, por deixar lesões como ferimentos e/ou hematomas. Para conhecer melhor essa rede e aprender como educar sem violentar uma criança, acesse o portal da Rede Não bata, eduque!



“Fora da Escola Não pode”

Campanha encabeçada pelo Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância e Campanha Nacional pelo Direito à Educação, cujo objetivo é mobilizar governos, sociedade e indivíduos a conhecerem e transformarem a realidade da exclusão educacional no Brasil. No site deles você pode pesquisar sobre dados do seu município, conhecer boas práticas e baixar livros e materiais de divulgação da campanha!


“Meninas Livres”
Camiseta produzida pela organização Plan Internacional, que dentro das suas iniciativas, realiza o porograma “Plano de Menina”, que ajuda a incentivar e formar meninas para que construam seus projetos de vida de maneira planejada e conscientes de que podem fazer o que quiserem, identificando discursos e atitudes de misoginia e machismo. Conheça a Plan Internacional clicando aqui.


Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
A camiseta foi entregue aos participantes que estiveram na 10ª edição da Conferência, realizada em . Para baixar e ler os principais documentos daquele evento, incluindo as propostas aprovadas, acesse o site do Conanda – Conaselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente!


“Adolescente contra o trabalho infantil”
Camiseta que ajuda a mobilizar a sociedade pela erradicação do trabalho infantil e pela proteção do trabalho adolescente (a partir dos 14 anos, com todos os direitos trabalhistas garantidos). Ela estava sendo usada pelo idealizador da criação do Conapeti – Comitê Nacional de Adolescentes pela Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.


“Somos jovens transformadores”
A camiseta foi produzida no âmbito do Centro Educacional Marista São José (de São José, SC), Rede Marista de Solidariedade e PJM – Pastoral Juvenil Marista. Grupo Marista, que detém universidades, editoras e colégios particulares também ajuda a fomentar uma rede de unidades sociais que oferecem reforço escolar, formação em direitos humanos, atividades de educomunicação, cultura e esporte gratuitamente para crianças e adolescentes, além de ofertar bolsas de estudos em seus colégios privados.



“Não sou obrigada”

Essa frase representa um meme que ganhou ganhou força nas redes sociais depois que uma garotinha postou este vídeo. Depois disso, o meme ganhou várias versões, sendo utilizado em diferentes contextos.


“Fé”
Camiseta disponível em diversas lojas online, com vendas esgotadas em alguns sites, mas possível de ser encontrada em diversas cidades. Apesar da palavra fé formar uma cruz, o aspecto clean da camiseta possibilita que ela seja utilizada por pessoas dos mais diversos segmentos religiosos.


E ái? Gostou das fotos? Camisetas são ou não são mídias poderosas pra veicular mensagens?

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Jornalista, educomunicador, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos no Paraná (2016-2018) e cofundador do coletivo Parafuso Educom. Além de produzir conteúdo para o portal Universo Educom, também escreve para a AJN - Agência Jovem de Notícias, Revista Viração e blog 'Educação e Mídia', da Gazeta do Povo. Desde 2015 é associado à ABPEducom - Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação.