Um dos episódios da série “Construindo Histórias”, publicado pela Prefeitura de São Paulo, aborda especificamente as ações do Programa Imprensa Jovem, que promove e desenvolve práticas de Educomunicação em toda a rede pública de ensino da cidade.
Durante aproximadamente 9 minutos, o vídeo traz relato de um jovem que teve a sua vida impactada pelas ações de inserção de mídias nos processos educativos, bem como de professoras e do coordenador do núcleo de educomunicação, Carlos Lima.
Os projetos de educação para a mídia da cidade de São Paulo surgiram em 2001 e, desde então, vem se desenvolvendo e passando por diferentes fases, frente a novos cenários sociais, culturais, políticos e tecnológicos.
De acordo com a Prefeitura, o projeto têm aproximado crianças, adolescentes e jovens à produção da informação, “permitindo que sejam narradores, protagonistas e interlocuores em suas comunidades e para além delas”.
A educação para a mídia insere os alunos no mundo tecnológico, ensina a interpretar notícias com senso crítico e a fugir das fakes news, e vai ainda além, criando condições para que o estudante possa amplificar a própria voz”.
Comunicação Social – Prefeitura de São Paulo
O material mostra adolescentes participando de diversas etapas do processo educomunicativo, como em reuniões de pauta, realização de entrevistas, edição e gravação com celular e câmeras profissionais.
Também é possível ver a repercussão das atividades do Imprensa Jovem através da exibição das matérias publicadas na internet sobre esse programa, que foram impressas e fixadas na paredes dos ambientes escolares.
O material também se utiliza de uma boa prática de inclusão, voltada a pessoas surdas e ensurdecidas, que conseguem acompanhar o conteúdo do vídeo através da legenda.
De maneira geral, os depoimentos ajudam a compreender como a educomunicação faz bem para os indivíduos que estão inseridos nesse contexto, no seu âmbito de formação pessoal, tais como melhor rendimento escolar, construção de uma visão mais crítica de mundo, aumento de repertório cultural. Também mostram reflexos positivos no âmbito coletivo, como maior interesse pela participação social e por ampliação das práticas de exercício da sua cidadania.
Fica evidenciado o desenvolvimento de inúmeras habilidades e competências entre os(as) adolescentes educomunicadores(as), que vão desde questões técnicas (manuseio de equipamentos, produção fotográfica, audiovisual e radiofônica) até questões ligadas às relações sociais e comportamentais (interação, perda da timidez, expressão de pensamentos, argumentação e defesa de ideias etc.).
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